sexta-feira, 25 de março de 2011

Reflexão

Hino Dies Irae - Dia da Ira
Campanha contra a Devassidão 
 (música e tradução pt.)

 


Em meio a um mundo de tantos pecados, imoralidades e aberrações, tal qual é a Campanha da Cerveja Devassa, que chegou ao cúmulo de afirmar que dentro de toda mulher existe uma "devassa", achamos oportuno que através do Hino Dia da Ira, façamos uma meditação do que espera todos os homens depois da morte: o dia do julgamento de nossos pecados.

1
Dies iræ! dies illa
Solvet sæclum in favilla
Teste David cum Sibylla!

2
Quantus tremor est futurus,
quando judex est venturus,
cuncta stricte discussurus!

3
Tuba mirum spargens sonum
per sepulchra regionum,
coget omnes ante thronum.

4
Mors stupebit et natura,
cum resurget creatura,
judicanti responsura.

5
Liber scriptus proferetur,
in quo totum continetur,
unde mundus judicetur.

6
Judex ergo cum sedebit,
quidquid latet apparebit:
nil inultum remanebit.

7
Quid sum miser tunc dicturus?
Quem patronum rogaturus,
cum vix justus sit securus?

8
Rex tremendæ majestatis,
qui salvandos salvas gratis,
salva me, fons pietatis.

9
Recordare, Jesu pie,
quod sum causa tuæ viæ:
ne me perdas illa die.

10
Quærens me, sedisti lassus:
redemisti Crucem passus:
tantus labor non sit cassus.

11
Juste judex ultionis,
donum fac remissionis
ante diem rationis.

12
Ingemisco, tamquam reus:
culpa rubet vultus meus:
supplicanti parce, Deus.

13
Qui Mariam absolvisti,
et latronem exaudisti,
mihi quoque spem dedisti.

14
Preces meæ non sunt dignæ:
sed tu bonus fac benigne,
ne perenni cremer igne.

15
Inter oves locum præsta,
et ab hædis me sequestra,
statuens in parte dextra.

16
Confutatis maledictis,
flammis acribus addictis:
voca me cum benedictis.

17
Oro supplex et acclinis,
cor contritum quasi cinis:
gere curam mei finis.
1
Dia da Ira, aquele dia
Em que os séculos se desfarão em cinzas,
Testemunham
 David e Sibila!

2
Quanto terror é futuro,
quando o Juiz vier,
para julgar a todos irrestritamente
 !

3
A trompa esparge o poderoso som
pela região dos sepulcros,
convocando todos ante o Trono.

4
A morte e a natureza se aterrorizam
ao ressurgir a criatura
para responder ao Juiz.

5
o Livro escrito aparecerá
em que tudo há
em que o mundo será julgado.

6
Quando o Juiz se assentar
o oculto se revelará,
nada haverá sem castigo
 !

7
Que direi eu, pobre miserável?
A que Paráclito rogarei,
quando só os justos estão seguros
 ?

8
Rei, tremenda Majestade,
que ao salvar, salva pela Graça,
salva-me, fonte Piedosa.

9
Recordai-vos, piedoso Jesus,
de que sou a causa de Vossa
 Via;
não me percais nesse dia.

10
Resgatando-me, sentistes lassidão,
me redimistes sofrendo a Cruz;
Que tanto trabalho não tenha sido em vão.

11
Juiz Justo da Vingança Divina,
Dai-me a remissão dos meus pecados,
antes do dia Final.

12
Clamo, como condenado,
a culpa enrubesce meu semblante
suplico a Vós, ó Deus

13
Ao que perdoou a Madalena,
e ouviu à súplica do ladrão,
Dai-me também esperança.

14
Minha oração é indigna,
mas, pela Vossa Bondade atuais,
Não me deixeis perecer cremado no Fogo Eterno.

15
Colocai-me com as ovelhas
Separai-me dos cabritos,
Ponde-me à Vossa direita;

16
Condenai os malditos,
lançai-os nas flamas famintas,
Chamai-me aos benditos.

17
Oro-Vos, rogo-Vos de joelhos,
com o coração contrito em cinzas,
cuidai do meu fim.
18
Lacrimosa dies illa,
qua resurget ex favilla
judicandus homo reus.

19
Huic ergo parce, Deus:
Pie Jesu Domine,
dona eis requiem. Amen.
18
Lacrimoso aquele dia
no qual, das cinzas, ressurgirá,
para ser julgado, o homem réu.

19
Perdoai-os, Senhor Deus
Piedoso Senhor Jesus,
Dai-lhes descanso eterno, Amém!