segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Carnaval no Rio

 SOBRE O CARNAVAL



Quantas almas não perderam nas tenebrosas noites do Carnaval a sua pureza?
No meio de todas aquelas ofensas cometidas contra Nosso Senhor, temos a certeza de que Ele teve um consolo, sim, 23 mil pessoas haviam sido mobilizadas pelo Instituto Plinio Correa de Oliveira assinando uma petição pedindo às autoridades do Rio de Janeiro para que a Imagem de Nosso Senhor não fosse para o desfile.Estas 23 mil pessoas deram a prova de que nem tudo está perdido, que existe um resto de almas fiéis que procuram consolar a Deus e seguir os seus mandamentos em um mundo onde todos Lhe viraram as costas, e do alto do Corcovado, onde gloriosamente o Cristo Redentor reina sobre o Rio de Janeiro, reina sobre o Brasil, Jesus olhando para a cidade toda imersa no pecado,não  terá dito como outrora, Ai de ti Jerusalém¿ E  dito isto, deverá ter lançado um longo e pesaroso olhar sobre o Palácio Episcopal.Mas qual seria o motivo deste olhar?
Vejamos trechos do uma noticia publicada no site da Arquidiocese do Rio de Janeiro:

O Sambódromo, no Centro do Rio, que foi reinaugurado no domingo, 12 de fevereiro, contou com as presenças do Vigário Episcopal para a Comunicação Social, Cônego Marcos William Bernardo, que representou o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, e dos Padres Omar Raposo e Jorge Luiz Neves (Jorjão).

(...)Componentes e baianas de diversas escolas de samba se reuniram para a lavagem da pista, e também para um momento de oração com o Cônego Marcos William.


Segundo o Cônego, a Arquidiocese do Rio esteve presente para sublinhar o samba como manifestação popular. Logo depois, pediu a todos que dessem as mãos e rezassem um Pai Nosso. (...)
http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=7734&sid=39





Ai de ti, Jerusalém...






sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quaresma

Neste início da Quaresma, oferecemos aos leitores do Itu Resiste! preciosa meditação do Prof. Plinio Correa de Oliveira, o qual com amor, confiança e fidelidade seguimos os passos.



A CORAGEM DA FIDELIDADE





Será bem exato que, para conservar a Fé, evitamos tudo que a pode pôr em risco? Evitamos as leituras que a podem ofender? Evitamos as companhias nas quais ela está exposta a risco? Procuramos os ambientes nos quais a Fé floresce e cria raízes? Ou, em troca de prazeres mundanos e passageiros, vivemos em ambientes em que a Fé se estiola e ameça cair em ruínas?

Todo homem, pelo próprio fato do instinto de sociabilidade, tende a aceitar as opiniões dos outros. Em geral, hoje em dia, as opiniões dominantes são anticristãs. Pensa-se contrariamente à Igreja em matéria de Filosofia, de Sociologia, de História, de Ciências, de arte, de tudo enfim. Os nossos amigos seguem a corrente. Temos nós a coragem de divergir? Resguardamos nosso espírito de qualquer infiltração de idéias erradas? Pensamos com a Igreja em tudo e por tudo? Ou contentamo-nos negligentemente em ir vivendo, aceitando tudo quanto o espírito do século nos inculca, e simplesmente porque ele no-lo inculca?

É possível que não tenhamos enxotado Nosso Senhor de nossa alma. Mas como tratamos este Divino Hóspede? É Ele o objeto de todas as atenções, o centro de nossa vida intelectual, moral e afetiva? É Ele o Rei? Ou, simplesmente, há para Ele um pequeno espaço onde se O tolera, como hóspede secundário, desinteressante, algum tanto importuno?

Quando o Divino Mestre gemeu, chorou, suou sangue durante a Paixão, não O atormentavam apenas as dores físicas, nem sequer os sofrimentos ocasionados pelo ódio dos que no momento O perseguiam. Atormentava-O ainda tudo quanto contra Ele e a Igreja faríamos nos séculos vindouros. Ele chorou pelo ódio de todos os maus, de todos os Arios, Nestórios, Luteros, mas chorou também porque via diante de si o cortejo interminável das almas tíbias, das almas indiferentes que, sem O perseguir, não O amavam como deviam.

É a falange incontável dos que passaram a vida sem ódio e sem amor. Segundo Dante, estes ficavam de fora do inferno, porque nem no inferno havia para eles lugar adequado.

Estamos nós neste cortejo?

Eis a grande pergunta a que, com a graça de Deus, devemos dar resposta nos dias de recolhimento, de piedade e de expiação que a nossa Semana Santa deve ser.




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carnaval Itu 2012


CARNAVAL
Metamorfose que Ofende a Deus !




         Ao mesmo tempo tristes e indignados, nós católicos, vemo-nos obrigados todos os anos a desagravar o Nosso Deus pelos repetidos ultrajes perpetrados contra Ele no Carnaval, pelo fato deste estar se metamorfoseando de uma antiga folia inocente, alegre e sob vários aspectos até fina, numa espécie de apoteose tribalista, imoral, pagã e, pior de tudo, blasfema.
         Jornais noticiam que a PM da Bahia vai colocar 20 mil policiais na rua e o governo vai distribuir gratuitamente 500 mil preservativos no Rio de Janeiro para consumo no Carnaval.
         Assumindo essas características, como negar que o Carnaval vai realmente se metamorfoseando em algo sumamente pecaminoso? Qual é o saldo de ofensa a Deus após o Carnaval?
Tal metamorfose, infelizmente, não se restringe ao Carnaval da Bahia nem ao da cidade do Rio de Janeiro, mas, inspirados por este, todos os carnavais do País seguem o mesmo caminho.
Como quem vai no último vagão de um trem, até o infeliz e também blasfemo Carnaval de Jesus vai na mesma direção, apenas mais atrasado.

Ano passado e neste de 2012, o blog Rio de Janeiro Resiste, propôs aos seus leitores, que sentem a mesma indignação e repulsa por este grande pecado, um desagravo, o qual convidamos nossos leitores a fazer este ano, rezando com compenetração várias vezes a oração “A Jesus Crucificado”.
Não nos esqueçamos que, nós católicos, temos a obrigação de cumprir os mandamentos da Lei de Dus e da Santa Igreja, por isso, participar de qualquer evento com as características que o Carnaval tem hoje, é ir contra os princípios cristãos. Vale lembrar que até assistir pela TV cenas que ofendem a Deus equivale a uma participação indireta.
Nós, ituanos católicos, sentimo-nos agredidos pelo fato da máquina pública ser posta à disposição deste evento tão ofensivo a Cristo Nosso Senhor; e lamentamos profundamente que, pelo seu lado não bom, o Carnaval atraia tantas pessoas, que vêm aqui para gastar o seu dinheiro esbaldando-se em prazeres pecaminosos.
Nessa ocasião nossa cidade, fundada por Nobrega e Anchieta, trai enormemente seu passado católico, e, pior, neutraliza para incontáveis almas os efeitos sagrados da redenção.

Em seguida a magnífica oração.
 A Jesus Crucificado
  Eis-me, ó bom e dulcíssimo Jesus, prostrado de joelhos em Vossa presença, e Vos peço e rogo com o mais ardente fervor da minha alma que imprimais no meu coração vivos sentimentos de fé, esperança e caridade, e um verdadeiro arrependimento de meus pecados, com propósito firme de me emendar, enquanto considero com grande afeto e dor de alma as Vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos o que já o Santo Profeta David dizia de Vós, ó bom Jesus: “transpassaram as
minhas mãos e os meus pés, e contaram todos os meus ossos”.