Plinio e a TFP
uma escandalosa discriminação do século XX
Marcos Luiz Garcia

Segundo a própria Veja reconhece, Plinio Corrêa de Oliveira foi o
baluarte católico anticomunista do Brasil. Eu acompanho a TFP desde aquela
época e sou uma das incontáveis testemunhas de quanto a mídia em geral,
inclusive a Veja, procurou discriminar a TFP e Plinio Corrêa de Oliveira.
Diziam apenas o indispensável para satisfazer as bases conservadoras que não
compreenderiam tal omissão. Essa luta ideológica sempre foi fortemente
desproporcional contra a TFP. De modo geral a mídia sempre procurou minimizar a
importância da TFP e de Plinio Corrêa de Oliveira, mas quando se tratava de
fazer estrondos publicitários para denegrir e tentar fechar a TFP, esses eram
gigantescos e ferocíssimos, deixando entrever a contrário senso, pelo menos aos
quem tinha olhos para tal, a enorme importância que realmente as esquerdas
davam ao Plinio e à sua TFP. Destaco outra frase da página comemorativa dos 45
anos da Veja, quando se refere às “drásticas mudanças” causadas pelo Concilio
Vaticano II:
A Veja teria sido mais precisa se dissesse que após o falecimento de seu
Fundador, Plínio Corrêa de Oliveira, a TFP foi completamente amordaçada graças
a um conluio entre dissidentes, a esquerda católica e o judiciário, que
entregou nas mãos daqueles a direção da entidade. Na realidade não havia para a
esquerda outra maneira de acabar com a TFP senão “crucificando-a”; e para isso
não faltaram nem Judas, nem Pilatos, nem Caifazes.
Por mais que esquerdistas da mídia e de outros rincões almejem seu
desaparecimento, é um fato patente que, embora a TFP não apareça mais nas ruas,
a sigla TFP está sempre presente na grande mídia e na internet, tanto nas
manifestações favoráveis de seus eternos amigos, como nas expressões carregadas
de ódio de seus inimigos também eternos. Quer queiram, quer não queiram, Plinio
Corrêa de Oliveira deixou como herança sua um mito imorredouro. Assim como a
cauda de um cometa fica passando longo tempo após o núcleo, o mito TFP
permanece como um facho dourado sobre o nosso céu. Esse fato enche de ódio e
desprezo os revolucionários (*) e alenta sobremaneira, como uma autêntica promessa,
os que têm certeza do triunfo da causa contra revolucionária consubstanciada na
frase de Nossa Senhora proferida em Fátima:
“Por fim, o meu Imaculado Coração
triunfará”.
(As palavras revolucionário e contra revolucionário são empregadas
aqui no sentido que lhes dá Plinio Corrêa de Oliveira em seu livro Revolução e
Contra Revolução)
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